sábado, 28 de abril de 2012


 "Ninguém pode construir em teu lugar as pontes que precisarás passar, para atravessar o rio da vida - ninguém, exceto tu, só tu. Existem, por certo, atalhos sem números, e pontes, e semideuses que se oferecerão para levar-te além do rio; mas isso te custaria a tua própria pessoa; tu te hipotecarias e te perderias. Existe no mundo um único caminho por onde só tu podes passar. Onde leva? Não perguntes, segue-o".
- Nietzsche -

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Cyberbullying

Estudo desenvolvido pela University of British Columbia aponta que o cyberbullying deve ser tratado de maneira distinta ao bullying comum e com diferentes tipos de intervenções, pontuando também a necessidade de reestruturação dos programas anti-bullying.

Segundo Jennifer Shapka, professora na University of British Columbia, há atualmente diversos programas que visam reduzir o bullying nas escolas, porém tais programas devem também se adequar ao enfrentamento do cyberbullying.

O estudo analisou mais de 17.000 estudantes, sendo que os resultados concluíram que 25% a 30% dos mesmos relataram que já foram vítimas ou testemunhas de cyberbullying, comparado a somente 12% que já viveram as situações supracitadas em condições de bullying na escola.

A pesquisadora destaca que os jovens não comparam o cyberbullying ao bullying comum, apontando que os mesmos expressaram que 95% das situações online foram criadas como piadas, e apenas 5% com conteúdo desrespeitoso; Tal resultado sugere que os adolescentes , em situações de cyberbulling, costumam minimizar o impacto causado, o que explicita que os programas de educação e prevenção não estão sendo desenvolvidos junto a tal público.

“Os estudantes devem ser conscientizados que essa atitude de entender o cyberbullying como ‘isso é somente uma piada’ possui sérias implicações”, aponta Shapka, dizendo também que ser vítima do cyberbullying acarreta consequências para a saúde mental do indivíduo, o desenvolvimento de seu bem-estar, sua vida acadêmica e, em casos extremos, o suicídio.

O bullying tradicional é usualmente associado a três características: uma diferença de poderes entre o indivíduo que o comete e a vítima, uma proativa perseguição à vítima e agressões constantes; Porém tal pesquisa começa a demonstrar que o cyberbullying não necessariamente envolve tais características: a diferença de poderes (tamanho ou popularidade) não se aplica a atividade online e raramente associa-se somente um alvo ao cyberbullying.

A pesquisadora conclui que uma relação honesta e aberta entre pais e filhos é uma das melhores maneiras de proteger os adolescentes de riscos relacionados ao cyberbullying, além do vício a Internet ou a divulgação de informações pessoais.

Cabe ressaltar a importância de denunciar qualquer movimento que seja entendido como causador de ciberbulling, pois só assim poderemos prevenir problemas e traumas pessoais que causam nas vítimas ao sofrerem esse tipo de agressão. 

Saiba mais:  
http://www.tecmundo.com.br/orkut/2075-o-que-e-cyberbullying-.htm

http://www.educared.org/educa/img_conteudo/ciberbulling.pdf


Fonte: http://www.redepsi.com.br

domingo, 22 de abril de 2012

Ciclo



Tão fugaz viver às vezes...
É um ciclo diário esse vai e vem
E assim sigo
Tão apressada não percebo
Que muda o formato da lua...
Que mudo constantemente

Dentro e fora
Urgente ansiedade
Em saber exatamente
O momento de abrir o coração
Sigo sem pressa...
Quase nenhuma bagagem.

Num infinito ir e vir,
E de tantas idas e vindas
A vida parece interminável
É um morrer, faz parte do ciclo
Que parece renascer o dia seguinte
Ocultos anseios enfatizam
Ainda que surdinos, falam.

Deixas a transparência vir a tona
Para que se renovem as emoções
E recomece o ciclo
Reinicie a vida.

Glória Salles

sábado, 7 de abril de 2012

Silêncio


'Se você não consegue entender o meu silêncio de nada irá adiantar as palavras, pois é no silêncio das minhas palavras que estão todos os meus maiores sentimentos.'

Oscar Wilde
                                                                                                                 

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo


O Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo foi instituído pela ONU em dezembro de 2007, que definiu a data de 2 de abril como marco da mobilização mundial para mostrar que há pessoas um pouco diferentes das outras, mas que, na sua essência, são tão humanas quanto todos.
Autismo é uma palavra desconhecida para muitos. Dessa forma o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo busca esclarecer o que vem a ser o Autismo e disseminar informações sobre a importância do diagnóstico e da intervenção precoce.

O que é autismo?

O autismo é uma alteração "cerebral" / "comportamental" que afeta a capacidade da pessoa comunicar, de estabelecer relacionamentos e de responder apropriadamente ao ambiente que a rodeia.
Alguns parecem fechados e distantes e outros parecem presos a comportamentos restritos e rígidos padrões de comportamento.
O autismo é mais conhecido como um problema que se manifesta por um alheamento da criança ou adulto acerca do seu mundo exterior encontrando-se centrado em si mesmo, ou seja, existem perturbações das relações afetivas com o meio.
A maioria das crianças não fala e, quando falam, é comum a ecolalia (repetição de sons ou palavras), inversão pronominal etc..
O comportamento delas é constituído por atos repetitivos e estereotipado; não suportam mudanças de ambiente e preferem um contexto inanimado.
O termo autismo se refere ás características de isolamento e auto-concentração das crianças.
O autista possui uma incapacidade inata para estabelecer relações afetivas, bem como para responder aos estímulos do meio.
É universalmente reconhecida a grande dificuldade que os autistas têm em relação á expressão das emoções.
Algumas crianças, apesar de autistas, apresentam inteligência e fala intactas, outras apresentam sérios problemas no desenvolvimento da linguagem. Alguns parecem fechados e distantes, outros presos a rígidos e restritos padrões de comportamento. Os diversos modos de manifestação do autismo também são designados de espectro autista, indicando uma gama de possibilidades dos sintomas do autismo. Atualmente já há a possibilidade de detectar a síndrome antes dos dois anos de idade em muitos casos.

Características comuns do autista:

-Tem dificuldade em estabelecer contato com os olhos,
-Parece surdo, apesar de não o ser,
-Pode começar a desenvolver a linguagem mas repentinamente ela é completamente interrompida.
-Age como se não tomasse conhecimento do que acontece com os outros,
-Por vezes ataca e fere outras pessoas mesmo que não existam motivos para isso,
-Costuma estar inacessível perante as tentativas de comunicação das outras pessoas,
-Não explora o ambiente e as novidades e costuma restringir-se e fixar-se em poucas coisas,
-Apresenta certos gestos repetitivos e imotivados como balançar as mãos ou balançar-se,
-Cheira, morde ou lambe os brinquedos e ou roupas,
-Mostra-se insensível aos ferimentos podendo inclusive ferir-se intencionalmente Etc.

Causas:

A nível médico as causas são desconhecidas apesar das investigações e estudos feitos.

Tratamentos:

Poucos são os tratamentos atualmente existentes uma vez que os resultados são muito pequenos e morosos.
Os tratamentos passam por uma estimulação constante e por um apoio constante como forma de estimular e fazer com que a criança interaja com o ambiente, com as pessoas e com outras crianças.
Freqüentemente usa-se a hipoterapia, a musicoterapia, a terapia da fala, a natação, o contacto com animais, o apoio em casa e com especialistas e muitas outras abordagens.
Infelizmente estas abordagens não resolvem as causas por detrás do autismo.
Há que resolver as causas por detrás do autismo e para isso há que compreender quais elas são.

Conheça mais sobre o Autismo: 

ABRA - Associação Brasileira de Autismo: http://www.autismo.org.br/
AMA Associação de Amigos do Autista: http://www.ama.org.br/


Clenio Lopes

Fontes: http://www.jcsantiago.info/autismo.html /http://www.mundoasperger.com.br