domingo, 24 de março de 2013

Alcoolismo Funcional

Falar sobre alcoolismo não é mais novidade, a maioria das pessoas já tem um conhecimento sobre ou mesmo histórias referente ao assunto.

Beber é algo milenar em comemorações, eventos sociais, encontro de amigos e até aí tudo bem, o que se torna um problema é quando a pessoa perde o controle.

Porém, cabe destacar um numero considerável de pessoas que não se consideram alcoolistas, já que no imaginário social o alcoólatra é aquele sujeito bêbado, sujo, caindo na sarjeta. Para esses que a bebida é sempre motivo não apenas de comemoração, mas também uma necessidade e embora não estejam caindo na sarjeta propriamente dita, mas estão também tendo prejuízos lentos em sua vida.

O alcoolista funcional, e aquela pessoa que tem sua rotina de trabalho tranqüila, vivem uma vida aparentemente legal, MAS, consome  tanto álcool quanto aquele que cai na sarjeta, a desculpa de beber socialmente já caiu por terra na medida em que muitos perdem o controle.

O alcoolismo é geralmente definido como o consumo consistente e excessivo e/ou preocupação com bebidas alcoólicas ao ponto que este comportamento interfira com a vida pessoal, familiar, social ou profissional da pessoa e pode potencialmente resultar em condições (doenças) psicológicas e fisiológicas, assim como, por fim, na morte. É um dos problemas mundiais de uso de drogas que mais trazem custos. Com exceção do tabagismo, o alcoolismo é mais custoso para os países do que todos os problemas de consumo de droga combinados.

Do ponto de vista médico, o alcoolismo é uma doença crônica, com aspectos comportamentais e socioeconômicos, caracterizada pelo consumo compulsivo de álcool, na qual o usuário se torna progressivamente tolerante à intoxicação produzida pela droga e desenvolve sinais e sintomas de abstinência, quando a mesma é retirada.

Cabe salientar que existem os fatores genéticos que não anulam a questão social da bebida, e deve ser levado em conta. As doenças mais comuns associadas ao alcoolismo são a cirrose hepática, as síndromes amnéstica, demencial, alucinatória e delirante, além de ansiedade, distúrbios sexuais, alterações do sono, etc. O alcoolismo também aumenta a predisposição a outras doenças, como às infecções.

O consumo crônico do álcool por prazo muito longo acaba por levar a mudanças psicológicas profundas, entre as quais aquelas que incluem alterações dos padrões éticos e emocionais da pessoa, deterioração das relações familiares e sociais e descaso com as tarefas laborativas. O alcoólatra (e às vezes o mero usuário não alcoólatra) pode ter um comportamento violento e até mesmo criminal.

Síndrome do blackout e da abstinência

Pode ocorrer em bebedores esporádicos ou crônicos e caracteriza-se por amnésia que pode durar horas, sem perda de consciência da realidade durante a crise. O blackout (ou apagamento) acontece porque o álcool interfere nos circuitos cerebrais encarregados de arquivar acontecimentos recentes. O quadro, de certa forma, lembra o perfil de memória das pessoas idosas, capazes de contar com detalhes histórias antigas, mas que não conseguem recordar o cardápio do almoço.

O álcool é uma droga depressora do Sistema Nervoso Central. Para contrabalançar esse efeito, o usuário crônico aumenta a atividade de certos circuitos de neurônios que se opõem à ação depressiva. Quando a droga é suspensa abruptamente, depois de longo período de uso, esses circuitos estimulatórios não encontram mais a ação depressora para equilibrá-los e surge, então, a síndrome de hiperexcitabilidade característica da abstinência.

Seus sintomas mais frequentes são: tremores, distúrbios de percepção, convulsões e delirium tremens.


Certamente,quando a pessoa se enquadra em características assim, é importante procurar por tratamento. O tratamento pode se dar por psicoterapia individual e em grupos , o AA sendo um dos mais conhecidos.

O tratamento se dá por tempo indeterminado já que é uma doença crônica o paciente deve estar sendo em atendimento até se sentir seguro e capaz de evitar o contato com a bebida.

Reconhecer e aceitar essa condição de alcoolista funcional é um passo importante para procurar ajuda, e necessário para o bem estar do sujeito e das pessoas a sua volta.

O problema não está em encontrar os amigos uma vez por semana para beber uma cerveja ou algo do gênero, e sim quando fica a semana toda apenas esperando por esse dia, quando isso se torna mais uma necessidade do que um momento de prazer.



Conheça os diferentes tipos de tratamento para o alcoolismo:


Clenio Lopes
 





sexta-feira, 22 de março de 2013

Transtorno Bipolar


O transtorno bipolar é um problema em que as pessoas alternam entre períodos de muito bom humor ou irritação e depressão. As "oscilações de humor" entre a mania e a depressão podem ser muito rápidas.

Causa:

O transtorno bipolar afeta homens e mulheres igualmente. Ele geralmente tem início entre os 15 e 25 anos. A causa exata do transtorno bipolar ainda é desconhecida, mas ocorre com mais frequência em familiares de pessoas com transtorno bipolar.

Tipos de transtorno bipolar:

•  As pessoas com transtorno bipolar do tipo I apresentam pelo menos um episódio maníaco e períodos de depressão profunda. Antigamente, o transtorno bipolar do tipo I era chamado de depressão maníaca.

As pessoas com transtorno bipolar do tipo II nunca apresentaram episódios maníacos completos. Em vez disso, elas apresentam períodos de níveis elevados de energia e impulsividade que não são tão intensos como os da mania (chamado de hipomania). Esses episódios se alternam com episódios de depressão.

• Uma forma leve de transtorno bipolar chamada ciclotimia envolve oscilações de humor menos graves. Pessoas com essa forma alternam entre hipomania e depressão leve. As pessoas com transtorno bipolar do tipo II ou ciclotimia podem ser diagnosticadas incorretamente como tendo apenas depressão.

Para a maioria das pessoas com transtorno bipolar, não existe uma causa evidente para os episódios maníacos ou depressivos. A seguir estão os possíveis desencadeadores de um episódio de mania em pessoas com transtorno bipolar:

•  Mudanças na vida, como o nascimento de um bebê

•  Medicamentos, como antidepressivos ou esteroides

•  Períodos de insônia

•  Uso de drogas recreativas

É importante destacar que o diagnostico de transtorno bipolar é difícil e precisa de toda colaboração do paciente e familiar.  Não devemos considerar mudanças momentâneas de humor com esse  transtorno, é comum hoje em dia muitos se auto diagnosticar bipolar, porém, sempre que há uma desconfiança é necessário procurar um    profissional.

Além do  tratamento medicamentoso que tem efeito fundamental e eficaz ao paciente, e deve ser seguido corretamente em sua prescrição, é necessário o acompanhamento psicoterápico. Esse trabalho entre psiquiatra-paciente-psicólogo, tende a dar resultados ainda melhores ao paciente que conseguira ter uma vida saudável e buscando sempre o melhor de si mesmo. 

Clenio Lopes 

Fonte: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/transtorno-bipolar
         

quarta-feira, 13 de março de 2013

Consultório Clínico de Psicologia

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