terça-feira, 17 de julho de 2012

Neurastenia: saiba o que é

É um distúrbio psicológico que resulta do enfraquecimento aumentado do sistema nervoso central (neuro = cérebro, astenia= fraqueza), ocasionado principalmente por estafa, esgotamento mental, intoxicações por drogas, permanência por longos períodos em lugares pouco arejados, sujeição a frequentes emoções fortes, entre outros fatores. O termo foi popularizado pelo neurologista estadunidense George Miller Beard, em meados do século XIX.
O indivíduo acometido por neurastenia apresenta, geralmente, impossibilidade de realizar atividades físicas, oscilação contínua de humor, depressão, tremores sem causa aparente, dormência e formigamentos dos membros, memória debilitada, vertigens, dores de cabeça e musculares, insônia, dificuldade de concentração, problemas alimentares, perda da capacidade de sentir prazer e ansiedade. A vida social desse indivíduo é, quase sempre, comprometida, uma vez que seu comportamento sofre sérias alterações.
A Neurastenia é uma síndrome descrita freqüentemente em muitas partes do mundo, caracterizada por fadiga e fraqueza, é classificada no DSM-IV como Transtorno Somatoforme Indiferenciado, se os sintomas persistirem por mais de 6 meses.
Segundo o CID.10, existem variações culturais consideráveis para a apresentação deste transtorno, sendo que dois tipos principais ocorrem, com considerável superposição. No primeiro tipo, a característica essencial é a de uma queixa relacionada com a existência de uma maior fatigabilidade que ocorre após esforços mentais freqüentemente associada a uma certa diminuição do desempenho profissional e da capacidade de fazer face às tarefas cotidianas. 
No segundo tipo, a ênfase se dá mais em sensações de fraqueza corporal ou física e um sentimento de esgotamento após esforços mínimos, acompanhados de um sentimento de dores musculares e incapacidade para relaxar. Em ambos os tipos há habitualmente vários outras sensações físicas desagradáveis, tais como vertigens, cefaléias tensionais e uma impressão de instabilidade global. 
O tratamento da doença pode ser feito por meio de psicoterapia (psicanálise), terapia analítico-comportamental, terapia cognitivo-comportamental, terapia psicoeducacional e uso de medicamentos, como antidepressivos. A mudança dos hábitos alimentares, adicionando à dieta alimentos ricos em fibras, cereais e hortaliças, o abandono do consumo de drogas, fumo, bebidas alcóolicas, café, chá preto e carnes gordurosas pode potencializar os efeitos do tratamento. A hidroterapia também é bastante utilizada em alguns casos.
Pessoas neurastênicas devem evitar rotinas estressantes, reservando pelo menos um dia por semana para o descanso, de preferência em locais tranquilos, agradáveis e com bastante ar puro. É recomendável, também, para descarregar as tensões nervosas, andar descalço sob a grama fria pela manhã. A prática de exercícios físicos, principalmente aeróbicos, é uma importante ferramenta para a cura desse transtorno.
A neurastenia, sem dúvida, não é o pior dos distúrbios psíquicos, sendo inicialmente considerada como a mola propulsora de patologias mais severas tais como o transtorno bipolar, a depressão e a esquizofrenia, e exatamente por isso, foi muito utilizada para camuflar a manifestação de tais doenças. Estima-se que entre 3 e 11% da população do planeta seja neurastênica, especialmente nos países da América do Norte e Ásia. Os Estados Unidos são campeões no ranking de prevalência da doença, e chegaram até a batizar a doença de “americanitis”, pois a consideravam como transtorno psíquico característico dos americanos.
A psiquiatria pouco conhece a respeito da doença, mas alguns chegam a afirmar que se trata de uma regressão ao comportamento infantil. Sigmund Freud, o pai da psicanálise, relacionava a ocorrência da neurastenia com o excesso de masturbações, práticas sexuais anormais e pressão intracraniana (pressão exercida pelo crânio nos tecidos sob o tecido cerebral).

Destaco que é importante investigar os sintomas, ter clareza sobre o que está sentindo e procurar ajuda, são casos que necessitam de acompanhamento profissional, para que a pessoa possa resgatar as perdas causadas pela distúrbio e buscar uma relação saudável com a vida.

Referências
http://pt.wikipedia.org/wiki/Neurastenia
http://www.psicologiananet.com.br/neurastenia-quais-os-sintomas-e-como-identificar-a-neurastenia/1157/
http://pura-cancina.comprar-livro.com.br/livros/1858571783/
http://www.itc-r-tci-r-cloningerteste.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=64%3Aneurastenia&catid=42&Itemid=53

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Baixa Auto-Estima

A Baixa Auto-Estima  é uma característica das pessoas que se sentem inadequadas para enfrentar os desafios da vida, não acreditam nos seus potenciais e capacidade de dar resposta às questões da vida. Tem uma estrutura emocional pouco sólida que origina o pessimismo e a negatividade.

Falta de sentido de auto valorização e respeito-próprio.

Uma pessoa com baixa auto-estima é um ser sem senso básico de respeito por si mesmo, desvaloriza-se e não se sente merecedor de amor e respeito por parte dos outros. Um exemplo muito simples de uma falta de respeito por si mesmo, uma pessoa que fume é uma pessoa que faz mal a si mesma, que não hesita em prejudicar-se e causar danos irreversíveis ao seu próprio corpo, também uma pessoa que se permita conviver com pessoas que a desvalorizem e maltratem psicologicamente é uma pessoa que não se respeita e não tem qualquer senso de auto-valorização.

A falta de Auto-Estima resulta da ausência do Auto-Conhecimento

Uma pessoa com baixa Auto-Estima, é uma pessoa, também sem auto-conhecimento, não tem noção de si mesma, do que merece, sem consciência de onde estão as barreiras denunciam que se estão a deixar abusar pelos outros. Uma pessoa com auto-estima sabe o que merece e quando alguém pisa o limite do razoável  manifesta-se e não dá qualquer oportunidade que abusem da confiança.

Desvalorização pessoal

Uma pessoa com baixa Auto-estima, desvaloriza o que sente e nas escolhas que faz no dia-a-dia mostra que não acredita ser feliz, ter um emprego melhor, ter um bom ordenado, etc. É muito comum ouvirmos dizer da boca de uma pessoa com baixa Auto-estima, “a mim bastava-me apenas ter o suficiente para os gastos”, há uma crença que quem tem dinheiro é má pessoa, como se o facto de merecerem ter um bom emprego, um bom ordenado as tornasse más pessoas, não tendo a consciência se tiverem muito dinheiro podem criar projectos de caridade e de ajuda ao próximo.

Desvalorizar as qualidades em prole das limitações

 

Uma pessoa de Baixa auto-estima valoriza os seus “defeitos” e desvaloriza as suas qualidades, e também não aceita bem os elogios e não se sente merecedora de presentes. É comum afirmarem que gostam mais de dar do que receber. Podem ter um grande medo de expor as suas ideias com receio do ridículo e da desaprovação.

 

Características das pessoas com baixa Auto-Estima

  • Ausência de credibilidade em si mesma.
  • Assume culpas por tudo o que lhe acontece, achando-se vitima do mundo e que todos estão contra si.
  • Tenta sempre justificar-se e encontrar um culpado para tudo.
  • Baixo rendimento, não acreditam que tem capacidade para conquistar uma boa vida e não agem para evoluir.
  • Não cria objectivos de realização emocional, pessoal e profissional.
  • Ignora as suas aptidões sociais adequadas para resolver situações de conflito (submissão ou agressividade excessiva)
  • Não tem iniciativa para actividades de realização pessoal e profissional, sempre com a desculpa da falta de tempo.
  • Medo de não serem aprovadas social e profissionalmente, não tem consciencia do seu valor.
  • Vê-se através dos olhos dos outros, quando lhe dizem “és boa pessoa” ficam felizes e quando a chamam de “incompetente, sente-se miserável. O facto de não ter a consciência do seu valor, acha que são o que os outros dizem sobre si.
  • Muitas vezes pessoas muito qualificadas e competentes não conseguem a realização pessoal e profissional  por não terem consciência do seu valor e não terem força interior para se apresentarem adequadamente e assim saber passar com objectividade as suas competências e habilidades.
  • Nos relacionamentos é muito comum a submissão ou então a manipulação como uma forma de manifestação da baixa auto-estima.
É importante ressaltar que as pessoas que tem essas características devem procurar apoio terapêutico, assim irão conseguir lidar com esse quadro, buscando auto conhecimento e resgatando uma boa estima para sua vida. 

Fonte: 
http://tratamentodadepressao.org