quarta-feira, 28 de março de 2012

Atendimento domiciliar (home care) em psicologia

 A prática em atendimento domiciliar na área da saúde vem crescendo, no setor público e privado, com argumentos que vão desde a relação custo-benefício até a busca da humanização do tratamento. O Atendimento psicológico domiciliar, conhecido como “home care”, vem ocupando um espaço importante como forma de atendimento a clientes que estejam impossibilitados de se transportarem ao consultório. Trata-se de uma prática atual, em que o paciente usufrui do convívio familiar e geralmente apresenta uma recuperação bastante satisfatória.
 Atendimento domiciliar em Psicologia é uma modalidade de atuação ainda pouco conhecida. Ele pode ser definido como o atendimento que o profissional faz a pessoas que apresentem dificuldades ou impedimentos de locomoção, devido a patologias ou outros motivos que as impedem de se dirigir ao hospital ou ao consultório para receber tratamento.  
 Solicitação e ou indicação para o atendimento psicológico domiciliar pode ser feito pelo próprio paciente, por seus familiares, pelo médico ou pela equipe de saúde que o assiste.O interesse principal do profissional é o quanto ele pode colaborar com os problemas que surgem a respeito do trato com as pessoas que necessitam de ajuda e que por razões diversas não conseguem, como as doenças que paralisam os membros superiores e/ou inferiores, doenças terminais, enfim problemas que afetam não só o paciente como a família, que precisa se adaptar às novas situações emergentes. A partir da indicação e após a concordância do paciente, é combinado o dia/hora e a periodicidade do atendimento.
 O acompanhamento de um psicólogo na residência do paciente é de suma importância, pois ele pode acompanhar a realidade do paciente, o que pode lhe atingir e lhe proteger, o paciente é sempre o mais beneficiado neste tipo de atendimento. De um lado, o trabalho do psicólogo inclui compreender e traduzir as representações do paciente sobre seu processo, de outro, o atendimento domiciliar permite maior contato com a realidade concreta do paciente, havendo a possibilidade de se observar características da dinâmica familiar.
 É interessante o vínculo que se estabelece profissional-paciente. O local onde se está é o que menos importa. Vale lembrar que os seres humanos são diferentes, não existe receita para atendimento.
Em caso de interesse, agende um horário com o profissional que deseja e confira os resultados positivos para sua melhora.

Clenio Lopes

Rua Bento Gonçalves, 2437 Sala 601
Ed Polaris - Caxias do Sul - RS 
                                                                         
Fontes:  http://www.crpsp.org.br
               http://atendimentopsicodomiciliar.blogspot.com.br

quarta-feira, 21 de março de 2012

Dia Internacional da Síndrome de Down

O Dia Internacional da Síndrome de Down foi proposto pela Down Syndrome Internacional como o dia 21 de março, porque esta data se escreve como 21/3 (ou 3-21), o que faz alusão à trissomia do 21.  A primeira comemoração da data foi em 2006.
A síndrome de Down foi descrita pelo médico inglês John Langdon Down, em 1866. Em 1959, Jerôme Lejeune descobriu que a causa da síndrome era genética.
A síndrome de Down é um distúrbio genético que ocorre ao acaso durante a divisão celular do embrião. Esse distúrbio ocorre, em média, em 1 a cada 800 nascimentos e tem maiores chances de ocorrer em mães que engravidam quando mais velhas. É uma síndrome que atinge todas as etnias.
Em uma célula normal da espécie humana existem 46 cromossomos divididos em 23 pares. A pessoa que tem síndrome de Down possui 47 cromossomos, sendo que o cromossomo extra é ligado ao par 21. Esse distúrbio genético pode se apresentar das seguintes formas:
Trissomia 21 padrão
Cariótipo 47XX ou 47XY (+21). O indivíduo apresenta 47 cromossomos em todas as suas células, tendo no par 21 três cromossomos. Ocorre aproximadamente em 95% dos casos.
Trissomia por translocação
Cariótipo 46XX (t14;21) ou 46XY (t14; 21). O indivíduo apresenta 46 cromossomos e o cromossomo 21 extra se adere a outro par, geralmente o 14. Ocorre aproximadamente em 3% dos casos.
Mosaico
Cariótipo 46XX/47XX ou 46XY/47XY (+21). O indivíduo apresenta células normais (46 cromossomos) e células trissômicas (47 cromossomos). Ocorre aproximadamente em 2% dos casos.
Essa síndrome é diagnosticada logo após o nascimento, pelo médico pediatra que analisa as características fenotípicas comuns à síndrome. A confirmação da síndrome é dada por meio de uma análise citogenética. Não existem graus da síndrome de Down, porém o ambiente familiar, a educação e a cultura em que a criança está inserida influenciam muito no seu desenvolvimento.
Alguns exames feitos pela gestante no pré-natal também podem identificar se o bebê será ou não portador desse distúrbio genético. Alguns exames que podem ser feitos são:
  • Amostra de Vilocorial: consiste em uma amostra do tecido placentário obtido via vaginal ou via abdome. Nesse exame há risco de aborto.
  • Amniocentese: consiste na coleta de líquido amniótico que será observado em uma análise cromossômica. O líquido amniótico é retirado por aspiração com uma agulha inserida na parede abdominal até o útero. Nesse exame, o risco de aborto é menor.
  • Dosagem de alfafetoproteína materna: observou-se que o nível baixo de alfafetoproteína no sangue materno indica desordens cromossômicas, em particular a síndrome de Down. Se o nível baixo for detectado, outros exames deverão ser realizados. 

Os cuidados com uma criança que possui a síndrome de Down não se diferenciam em nada com os cuidados destinados a crianças que não possuem essa síndrome. Especialistas recomendam aos pais que estimulem a criança a ser independente, conforme cresce. Ela deve ser tratada com naturalidade, respeito e carinho. Embora, quando na fase adulta, a pessoa com síndrome de Down não consiga atingir níveis avançados de escolaridade, ela consegue trabalhar, praticar esportes, viajar, etc.


Fonte:
http://www.brasilescola.com/doencas/sindrome-de-down.htm

domingo, 18 de março de 2012

Vício em internet

Meu computador parou de funcionar e fiquei alguns dias sem usar internet, e isso me causou uma leve angústia já que estamos todos ligados na tecnologia e boa parte do tempo estamos conectados, senti falta e me senti desorientado, então pensei: Será que sou um ciberciviciado... Pensando nisso fiz uma breve pesquisa sobre o tema e  vejamos se além de mim outras pessoas se identificam com essa nova 'patologia contemporanea'. (rsrs)

Quando se fala em vício logo pensamos em drogas, cigarro, álcool, jogatina, entre outros. Porém, o vício está ligado a uma questão mais ampla, ou seja, não se restringe a um ou dois aspectos, mas sim a diversos. Há o vício em internet que também é conhecido como compulsão à internet ou internet-dependência.
É diagnosticado como um caso de internet-dependência, quando as pessoas têm sua vida pessoal, profissional e sentimental afetada pela permanência exagerada na internet. Atualmente, os casos de compulsão à internet vêm crescendo consideravelmente, isso está associado ao fato de que a todo o momento novas pessoas estão se conectando à rede, além dos atrativos novos que ela proporciona aos internautas veteranos, fazendo com que queira permanecer conectados sempre.
O Núcleo de Pesquisas em Psicologia e Informática da PUC preparou um relatório com alguns procedimentos comuns a pessoas viciadas em internet. Tomando por base os casos atendidos desde 1995, alguns adictos apresentam como principais características:

Preocupação: O viciado fica constantemente preocupado com a internet quando está off-line e mal consegue pensar em outra coisa.

Necessidade: O indivíduo tem a necessidade contínua e crescente de utilizar a internet como forma de obter a excitação desejada.

Irritabilidade:  Quando tentam reduzir seu tempo na internet, o adicto apresenta reação irritada e grande dificuldade de aceitação.

Fuga: Utilização da internet como forma de fugir de problemas, ou de aliviar sentimentos de impotência, culpa, ansiedade ou depressão é o modo como o viciado se relaciona com ela.

Mentira: O viciado tem o hábito de mentir para familiares e pessoas próximas com o intuito de encobrir a extensão do seu envolvimento com as atividades on-line.

Prejuízos:  Com o excesso de tempo na internet, o adicto compromete sua vida social e profissional, evitando compromissos off-line.

Lesões:  O uso prolongado do computador causa problemas nas articulações motoras utilizadas na digitação, o que causa lesões por esforços repetitivos (LER).

Apatia:  O viciado em internet tem falta de interesse em atividades que sejam realizadas fora da rede ou longe do mundo digital.

Sonho:  Sensação de estar vivendo um sonho, durante um período prolongado na internet, é comum no dia-a-dia da pessoa com compulsão ao acesso.

Tempo:  Tempo exagerado de conexão, aliado à má qualidade do uso da internet, é uma constante na vida do viciado. A forma da utilização da internet é o elemento determinante para definir se o indivíduo é viciado ou não.

TRANSTORNO DE DEPENDÊNCIA A INTERNET - TDI

Em junho de 2000, a Psic. Luciana Nunes no evento "Psicoterapia e Internet: Uma parceria delicada.", realizado no Rio de Janeiro, apresentou em palestra o conceito de Dependência a Internet como um transtorno já reconhecido na prática clínica americana.
Quem primeiro cogitou a idéia de Dependência a Internet foi o Dr. Ivan Goldberg em 1995, no mesmo ano a Dra. Kinmberly Young assume o termo como referência de trabalho. Em 1999 Dra. Maressa Orzack fundou o serviço de dependência ao Computador no McLean Hospital em Massachusetts. Isso comprova que a dependência a Internet não é representada em casos isolados. A prática clínica da Psic. Luciana Nunes comprova que sintomas são bem distintos e claros na identificação e no diagnóstico do TDI. 
Deixar de ter vida social para ficar usando o computador, perder madrugadas de sono para navegar na Internet ou, no lado oposto, colocar o emprego em risco por resistência a enfrentar a máquina podem ser alguns dos sintomas do abuso dos recursos tecnológicos, novo distúrbio que pode ser superado com tratamento psicológico.


Dependência a Internet é tão prejudicial quanto qualquer outro tipo de dependência, mas também tem tratamento!

Clenio Lopes


Fonte:

quinta-feira, 8 de março de 2012

Dia Internacional da Mulher

FELIZ DIA INTERNACIONAL DA MULHER

 
'A história da mulher é a história da pior tirania que o mundo conheceu: a tirania do mais fraco sobre o mais forte.'

 Oscar Wilde

sábado, 3 de março de 2012

Quem sou ?!?


'É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo.'

quinta-feira, 1 de março de 2012

Desânimo

 
Minha vida está passando
E nada parece acontecer
Meus desejos definhando
E pouco sinto meu viver

Os caminhos tortuosos
Que lutei para conquistar
Parece nada ter restado
Além de um eterno lamentar

A esperança se torna tola
E nada mais parece querer
O sorriso parece breve
Porque é difícil sobreviver

Clenio Lopes