quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Poema ao acaso


Não sei o que é
Mas apenas sinto
Um desejo silencioso
Que sufoca meu adormecer

Transforma meus dias em noites
Meus sonhos em vazios
Minha fantasias em frustrações
Meus caminhos em um nada

Atormenta dilaceradamente
Sem compreender o que sussurra
Em meus ouvidos desatentos
É desejar com muito lamento
Que tudo tenha um cessar 

Clenio Lopes

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