sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Dia Mundial do Combate à Violência Contra Mulher


Ainda é preciso evoluir, considerando que a desigualdade entre homens e mulheres ainda impera no mercado de trabalho, com elas sempre ganhando menos. Fora dele, a mulher ainda é vítima de preconceito nas questões comportamentais. Hoje é Dia Latino-Americano e Caribenho de Luta contra a Violência à Mulher. Aqui vigora, desde 2006, a Lei Maria da Penha.
Dados da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 – revelam que de abril de 2006 a outubro de 2010 foram registrados 1.539.669 atendimentos. Fatores como a Lei Maria da Penha, o Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, melhorias tecnológicas e capacitação de atendentes são responsáveis por esse crescimento.
Nestes quatro anos, a busca por informações sobre a Lei Maria da Penha foi de 407.019 registros. A meta de um milhão de atendimentos, prevista no II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres (PNPM) para 2011, foi atingida em maio deste ano.
A maior parte das mulheres que entrou em contato com a central tem entre 20 e 49 anos, é casada e cursou até o ensino médio. Declaram ter filhos 84,7% das vítimas, destes 67% presenciam a violência e 17% sofrem agressão junto com a mãe.
Dos 95.549 relatos de violência, a maioria dos agressores são os próprios companheiros ou ex-companheiros das vítimas em 69% das situações. Do total desses relatos, 55.918 foram de violência física; 24.663 de violência psicológica; 11.323 de violência moral; 1.628 de violência patrimonial; 2.017 de violência sexual; 386 de cárcere privado; e 68 de tráfico de mulheres.
Apesar dos avanços ainda é preciso mudar muita coisa. E não falamos apenas de violência física. É preciso implementar uma mudança comportamental. E isso pode ser feito com qualquer um. O cuidado na palavra, na piada feita, na reprodução de comportamento. É assim que vamos caminhar e evoluir para a tão sonhada igualdade.

Fonte: http://www.blogdosereno.com.br

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