domingo, 16 de agosto de 2020

Qual é seu limite?!

A falta de limite para si mesmo... 




Toda reflexão a respeito da dependência química nos causa certo desconforto entre o que consideramos uso recreativo do uso compulsivo. Sempre quando falamos no trabalho de grupos de apoio, sabemos que o primeiro passo é assumir sua impotência diante do álcool e ou outras drogas, porém, sustentar os passos seguintes é que garante a legitimidade dessa consciência. É assumir e aceitar que precisa lidar com esse desejo e se colocar limites.
Todo  limite nos coloca a prova, a cada momento que lidamos com nossas dores emocionais, vem a tona o desejo de não vivenciarmos aquilo, de negarmos, e usamos de subterfúgios momentâneos que nos causam e repercutem negativamente por muito tempo. A vida é um ciclo que devemos respeitar e resignar, ter consciência da sua impotência, reconhecer suas fragilidades, seus limites, são passos que exigem muita coerência. Podem os familiares, amigos, profissionais orientar e querer o melhor, porque nota que o outro não está em sua plena capacidade de enxergar quanto se prejudica diante de compulsões que geram dor. Esses limites que vão do emocional ao físico, é um exercício diário de reconhecer que não está só, e  que pedir ajuda é sempre a melhor opção, o pior julgamento é o que fazemos de nós mesmos. Todo circulo vicioso nasce da necessidade do ser humano olhar pra si e rompe-los, e para isso, exige autoconhecimento, autocuidado e autoamor além do discurso e sim uma prática cotidiana de saúde e bem estar. Acreditando nas nossas capacidades de viver o melhor a cada dia, com menos culpa, menos julgamento e mais amorosidade.  

Clenio Lopes, 
54 999 480872 

Atendimento presencial e online 


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